quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Fenómenos intransigentes


As árvores caíram,
O chão partiu-se,
Ninguém sobreviveu,
Tudo morreu…

Foi momentâneo,
Rápido,
Brutal,
Alguma força do mal…

Sente-se o cheiro
A pairar no ar,
Um cheiro defunto
Igual ao que se quer retratar.

Ouve-se gritos,
Lá ao fundo da cidade.
Ouve-se tiros,
Tudo para manterem a sanidade.

Andam loucos pelas ruas,
À procura de ajuda.
Não sabem o que lhes espera,
O dia de amanhã…

Precisam de alguém que lhes dê
 Uma palavra de conforto,
Ou pelo menos alguém que lhes diga
Que o seu parente afinal não está morto.

Uma tragédia infeliz,
Algo que não se pode prever.
Irónico como pode acabar com um mundo
Aquele cujo seu coração está ao meu lado a sofrer.

Cautela,
É sempre bom tê-la.
Seja para um fenómeno físico ou emocional
São todas tempestades governadas pelo mal.

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