Quando estou desmotivada, sem esperanças, momentos em que a fé não se mostra e se esconde por debaixo de uma pergunta para a qual não tenho resposta, penso se tudo o que fiz valeu a pena? Se valeu a pena lutar por aquilo que achava certo e digno de mim, dos meus sonhos e do meu trabalho? Valeu a pena sofrer as quedas constantes das desilusões que se prontificam no meu dia-a-dia? E as perguntas para o qual não encontro solução, perguntas as quais impossíveis sequer para outra pessoa de serem questionadas, somente porque têm preguiça, dá trabalho serem curiosos.
Eu não sou assim, pessoalmente, a minha vida é uma luta constante entre a curiosidade e aquilo que acho correcto fazer, uma batalha de emoções sem destino à vista, um turbilhão de dúvidas acerca de todos os temas, detalhes, opiniões. Deve ser por isso que as desilusões fazem parte do meu quotidiano, as quedas já não são perceptíveis de tanto que ocorreram, mas eu não me importo...Prefiro lutar, sonhar, tentar conquistar a ser como os outros que desfalecem à primeira tentativa errada. Não tenho receios de cair mais uma vez, espero sempre que no amanhã isso aconteça, é uma consequência das minhas virtudes erradas, do meu pensamento crítico mas lutador.
E assim vou continuar a ser- uma alma errante, corajosa e destemida, lutadora e confiante. Sem medos, com princípios. Pergunto-me por vezes porque nasci assim, com tantas respostas que quero que sejam respondidas sofregamente, preciso de saber, preciso de sonhar alto, aumentar as fasquias, quero ser alguém, não um alguém normal, um alguém que se faça notar e que seja um exemplo, quero ser a pessoa que irá responder às questões de outros como eu.
Quero acreditar, lutar, ter fé...
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