segunda-feira, 18 de julho de 2011

Libertação de consciência



Olhem só para a beleza da primeira foto, a magia que espalha, o lugar assustador tornado num refúgio romântico. Olhem bem, preservem na memória, vão a sitio destes, sintam o cheiro, guardem-o para sempre...Tenho medo que em alguns anos ele deixe simplesmente de existir, talvez daqui a 100 anos o aspecto seja o da imagem de baixo. Não quero, prefiro viver de uma forma "primitiva" digamos, a ter de olhar para todos os cantos sem uma flor a sorrir-me ou uma árvore a proteger-me. A Natureza é o meu bem mais sagrado, o meu local relaxante, a razão dos meus passeios, da minha inspiração, trato-a bem, ela merece, já me deu tanto e àqueles que a destroem também. Haverá sitio melhor para nos sentarmos a olhar simplesmente, pensar na vida, nas coisas boas, sentir a brisa, o som da vida. 
Como estou num momento de raiva vou explodi-la, peço desculpa, mas é o que penso (provavelmente irei-me arrepender). - Cambada de inúteis que só pensam em vocês, são assim tão estúpidos ao ponto de não perceberem o quanto isso já vos está a afectar, continuem invejosos e asquerosos pensando que só vai afectar às gerações futuras e a vocês nada. Idiotas, deviam perceber que o mal está feito e cada vez se alastra mais rápido. Ainda hoje fui passear, ou pelo menos pensava que o ía fazer, fui sozinha para disfrutar daquilo que a Natureza me pode dar. Mas sabem o que estava no lugar de um belo campo de flores? Um novo prédio em construção!! Construam fora da cidade, por amor de deus, gostam assim tanto da confusão, do barulho e do stress? O melhor lugar de Lisboa agora arruinado por umas máquinas, a sério, bom trabalho, vitória para vocês, morte para os animais que lá andavam e que me lembro de ver cada vez que lá ía. É por isto que escrevo, por estas razões que estou num ataque de fúria revolucionária. Peço-vos desculpa se acho com raras excepções que os humanos são uns invejosos que só pensam no seu próprio bem.
Agora que já me acalmei e libertei para fora o que sinto, deixo-vos uma ultima imagem para se lembrarem das coisas belas que andam a destruir.

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