quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Ninguém sabe que sonho


 Ninguém sabe que sonho,
Que me perco todos os dias,
Pelas estradas corridas
Obstáculos das dores frias.

Ninguém sabe que sonho,
Este mar que é a verdade,
O azul-marinho
Falando a realidade.

Ninguém sabe que sonho,
Como haviam de saber,
Se a parede que construi
Nunca irá padecer.

Ninguém sabe que sonho,
Que procuro as perguntas sem solução,
Pergunto-me onde vou
E no final, sem explicação.

Ninguém sabe,
Ninguém descobre,
Mostro apenas parte de mim
Já que a outra foi-se embora, enfim.

Ninguém saberá,
Descobrirá isso,
O meu sentimento predilecto
Agora sonhado em compromisso.

Ninguém sabe que sonho,
A razão de o fazer,
A minha vida redigida
Em momentos de prazer.

Ninguém sabe que sonho,
Sabes tu?
Suponho…

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