sexta-feira, 25 de novembro de 2011

São coisas


Há coisas que nos falam,
Que nos enfeitiçam
E comovem,
Coisas estranhas e belas
Que nos escapam
- Fogem.

Há coisas que nos tocam,
Que são melodias
Do esquecimento,
Coisas vulgares e discretas
- Imortais no pensamento.

Há coisas…
Que por serem meras coisas
Tornam-se importantes.
Seres poderosos
Que reinam sobre as memórias
- Divagantes.

Por momentos jurei coisas não possuir,
Mas há umas que nos destroem
- Coisas simples,
Vulgares,
Que corroem
E deixam sucumbir.

Se destruída eu me vejo,
Destruída eu estou.
Pois há coisas que me falam,
Me tocam.
E uma delas me contou.

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