Sou ar,
Sou vida,
Sou mar.
Sou o que não pensei ser,
- A armadilha
Presa na teia do meu olhar
Cujo engenho já não quer prender,
Já não quer soltar.
Sou sujidade,
Sou pó,
Sou restos de um pedaço
Que já foi madeira
E que agora é aço.
Seria estrada,
Se tivesse um trilho,
E sol se soubesse brilhar.
Mas faltou-me a coragem
Para a aventura
De ser mais que a amargura
Vinda do meu olhar.
Estou livre
Por trás da cela
Que me trava o coração.
- Sou eu,
A inventora da armadilha
Produto de tanta canção.
Singelamente bonito :)
ResponderEliminartens razão! muito , muito obrigada *
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