Em honra aos marinheiros,
Aos soldados
E aos cavaleiros,
Que com arcos e flechas,
Cordas e arpões,
Defenderam
O seu lugar
Enganando mil e um corações.
Em honra a todos eles,
Cuja espada os vingou
Na hora em que se entregaram
Quando o amor os avistou.
A eles,
Que lamentaram as fortes marés
E as grandes tempestades,
Que não chegaram a ser mais fortes
Que as suas eternas bondades.
Uma forte saudação,
Pela vossa prestação e empenho
Que são agora exemplo
Do que é ter um frágil coração
Tão perdido como eu vos tenho.
Nada vos matou
Até a verdadeira morte chegar,
Porque quando a vida é sôfrega
Tamanha alma deixa de amar.
Mas a vocês, uma honra,
Gentis companheiros,
Que só se deram por vencidos
Quando lhe apunhalaram o coração,
A ela,
Aquela por quem viviam
Sem aparente razão.
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