Ninguém sabe que sonho,
Que me perco todos os dias,
Pelas estradas corridas
Obstáculos das dores frias.
Ninguém sabe que sonho,
Este mar que é a verdade,
O azul-marinho
Falando a realidade.
Ninguém sabe que sonho,
Como haviam de saber,
Se a parede que construi
Nunca irá padecer.
Ninguém sabe que sonho,
Que procuro as perguntas sem solução,
Pergunto-me onde vou
E no final, sem explicação.
Ninguém sabe,
Ninguém descobre,
Mostro apenas parte de mim
Já que a outra foi-se embora, enfim.
Ninguém saberá,
Descobrirá isso,
O meu sentimento predilecto
Agora sonhado em compromisso.
Ninguém sabe que sonho,
A razão de o fazer,
A minha vida redigida
Em momentos de prazer.
Ninguém sabe que sonho,
Sabes tu?
Suponho…
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"Escrever é uma maneira de falar sem ser interrompido"