É a mudança
Que me
acarta
Esse peso
que já não sinto.
Tanto Minh
‘Alma se farta
Que rastejar
já é instinto.
Pedir súplicas
à piedade
Ou palavras
ao amor,
Tornou-se
loucura tão grande
Que emoções
já não me surgem
E lágrimas
são pudor.
Vem, que te
espero,
Feitiço imaculado
- Que meu
coração
Já não
suporta
Fardo tão
pesado.
Viver
suplicando
Não é algo
em que se invista.
Nem para
quem,
Ausente de
sentimentos,
Rasteja carregando
mil e um tormentos.
Vem, que te espero,
meu bem entender.
Antes coração apunhalado,
Que fé assente sem abrigo,
Já que rastejar...
Eu não mais consigo.
Vem, que te espero,
meu bem entender.
Antes coração apunhalado,
Que fé assente sem abrigo,
Já que rastejar...
Eu não mais consigo.
Não aprecio muito poesia mas este gostei muito! Muito bom Sara! Parabéns!
ResponderEliminarmuito obrigada,muitissimo alias : D curiosamente fi-lo numa aula
EliminarCom certeza uma aula super interessante, estou a ver =p
ResponderEliminarEu não conseguia a proesa! ;)
Este teu poema está realmente fabuloso (aliás, tu já nos habituaste ao teu dom de escritora). Por um lado, o poema expressa a dor, a súplica, o "rastejar", mas, por outro lado, ganha uma certa cor e magia, pois tu não te limitas a descrever o sofrimento. Na verdade, dás-lhe uma certa vida. E quem não "rastejou" já na sua vida? Jovens e todos os demais já sentiram o frio da tristeza, já irromperam por terras de dor e oceanos de solidão. Somos assim, apenas humanos, sujeitos a essa condição que nos prende. Mas ganhemos asas, procuremos fugir a esse "rastejar". Façamos todos como a Sara Penas. Voemos... Suportemos o peso do sofrimento com a leveza das asas. "Escrever é uma maneira de falar sem ser interrompido". Pois, então, procuremos inspiração nas palavras dessa magnífica escritora. Tentemos transportar para o papel o que nos vai na alma (pois bem, não seremos interrompidos). E, então, não mais precisaremos de "rastejar"...
ResponderEliminarMuito obrigada pelos elogios tanto aos meus texto como à minha pessoa : D A verdade é que quando escrevo as palavras que me estão encravadas na boca rapidamente escorregam para o papel, como todos os escritores de carácter amador como o meu, usam a sua escrita para libertar pensamentos e emoções diarias. Acaba portanto por retratar implicitamente retalhos da vida, que não e comum a somente duas pessoas, mas secalhar a quase todas e é isso que nos inspira verdadeiramente, o facto de não sermos só nós mas também personagens fictícias que durante cinco minutos encaram a nossa vida.
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