Traíste com palavras severas,
Com sonhos adormecidos
E suavemente te perdeste
Em olhos meus – destemidos.
Divagaste por histórias antigas
E aos meus lábios pediste perdão.
Tentaste,
Em meus sonhos despedires-te
Com um simples sopro
Às cinzas da paixão.
Nem disseste adeus,
Que tempo tu não tinhas.
Tempo nunca tiveste,
Nunca o pediste,
Nunca necessitaste.
Entregaste a alma à memória
Que assim persiste,
Assim a enfeitaste.
Tens o dom de assim partir,
E é a partir que te sentes bem.
Marcando pistas a sucumbir,
Palavras contadas a ninguém.
Muito bem Sara :)
ResponderEliminarAdorei :) Parabéns :)
ResponderEliminarMuito muito obrigada : D
Eliminar